segunda-feira, 8 de novembro de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Belting
Belting é uma técnica vocal utilizada para se produzir uma voz mais clara, em volume muito alto enotas musicais extremamente altas sem danificar as cordas vocais.
Esta técnica permite uma voz forte, poderosa, clara e em tons muito altos, sendo parecida com a técnica usada por atores no teatro para projetarem a voz. É muito utilizada em musicais como, por exemplo, da Broadway, onde a voz cantada precisar sair clara e com volume. Exemplos de cantores que usam belting com frequência: Christina Aguilera, Mariah Carey, Leona Lewis, Celine Dion, Lara Fabian, Barbra Streisand, Bette Midler, Maria Callas, Judy Garland, Nicole Scherzinger, Amy Lee e Roy Khan e no meio gospel Cristina Mel que emite notas como: C#7, G#5, D#6 e um agudíssimo G6.
A técnica consiste em pressionar os músculos do abdômen e dos glúteos enquanto se solta a quantidade máxima de ar que um cantor pode liberar sem danificar as cordas vocais. Nesse tipo de técnica de alto-nível é de extrema importância não colocar força alguma nas cordas vocais e deixar o ar que esta sendo forçado para fora flua livremente sobre o corpo.
O belting precisa ser feito com cautela total para cantores inexperientes já que qualquer tipo de força feita nas cordas vocais transforma o belting em um grito comum causando um som arranhado e rouco, assim como o ressecamento e lesões nas cordas vocais, portanto é preciso manter um fluxo de ar livre e sem resistência alguma na garganta, apenas na região do palato e do maxilar, afim de manter a voz vertical e arredondada.
Esta técnica permite uma voz forte, poderosa, clara e em tons muito altos, sendo parecida com a técnica usada por atores no teatro para projetarem a voz. É muito utilizada em musicais como, por exemplo, da Broadway, onde a voz cantada precisar sair clara e com volume. Exemplos de cantores que usam belting com frequência: Christina Aguilera, Mariah Carey, Leona Lewis, Celine Dion, Lara Fabian, Barbra Streisand, Bette Midler, Maria Callas, Judy Garland, Nicole Scherzinger, Amy Lee e Roy Khan e no meio gospel Cristina Mel que emite notas como: C#7, G#5, D#6 e um agudíssimo G6.
A técnica consiste em pressionar os músculos do abdômen e dos glúteos enquanto se solta a quantidade máxima de ar que um cantor pode liberar sem danificar as cordas vocais. Nesse tipo de técnica de alto-nível é de extrema importância não colocar força alguma nas cordas vocais e deixar o ar que esta sendo forçado para fora flua livremente sobre o corpo.
O belting precisa ser feito com cautela total para cantores inexperientes já que qualquer tipo de força feita nas cordas vocais transforma o belting em um grito comum causando um som arranhado e rouco, assim como o ressecamento e lesões nas cordas vocais, portanto é preciso manter um fluxo de ar livre e sem resistência alguma na garganta, apenas na região do palato e do maxilar, afim de manter a voz vertical e arredondada.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Drive
O Drive na voz,
Usado por diversos cantores, principalmente do Rock e Metal, faz um efeito muito interessante na forma de cantar, mas deve ser usado com muito cuidado e atenção, pois é muito fácil acabar com a voz em poucos minutos.
Estilo de cantar usado por diversos cantores, principalmente do Rock e Metal como: David Coverdale (Whitesnake), Cris Cornel (Audioslave), Steven Tyller (Aerosmith) Ronnie James Dio entre outros, que faz uso de um timbre “sujo” ou “rasgado”. Normalmente enfatiza uma intenção agressiva, ou de força na interpretação das canções. Esse som faz um efeito muito interessante na forma de cantar, mas deve ser usado com muito cuidado e atenção, pois é muito fácil acabar com a voz em poucos minutos ou músicas cantando rasgado sem uso da técnica adequada.
Uma forma bem eficaz de se começar o treino do drive é o “fry” que é um exercício de fonoaudiologia para corrigir postura da prega vocal. Ele consiste em soltar pouco ar emitindo um som rouco, grave e ao mesmo tempo suave. No início é ideal cantar uma nota somente para se estabilizar a sonoridade. Já numa segunda fase, parta da nota grave e vá subindo glissando (como um motor de carro acelerando ou guitarra com slide) para começar a alcançar as notas mais agudas e estabilizar a impostação juntamente com a sonoridade. Feito isso, que não se consegue da noite para o dia, o treino do drive será uma mistura de desenvolvimento muscular e bom gosto, ou seja, escolher a hora certa de se aplicar a técnica sempre em prol da interpretação que a música exige.
Para se iniciar efetivamente o treino dessa forma de cantar é preciso um controle muito eficiente de respiração, apoio do diafragma, relaxamento de todos os músculos da laringe e controle do palato mole (final do céu da boca onde se encontra a úvula) para que a tensão não aconteça nas pregas vocais, ou seja, é preciso desenvolver as técnicas básicas do canto antes de começar o treino do drive. Costumo exemplificar de forma simples a sensação que se deve ter para usar esse recurso: Quando se enche um balão de festa e solta o ar esticando a boca do mesmo, o ar faz um som rasgado espremido enquanto sai. Então agora imagine o palato mole sendo a boca do balão. Ao invés de levantá-lo como é o usual para se impostar a voz, deixe-o baixo. Esse é o segredo. O som da voz rasgada ou drive deve resultar no palato mole e não na garganta. Pois fazer drive na laringe é suicídio vocal.
Como pré-requisito para o estudo dessa técnica é necessário um conhecimento pleno da voz e uma musculatura tanto vocal quanto respiratória bem fortalecida, pois o treino é bem puxado e no início fatalmente cansa. Os tempos de treinamento devem ser curtos, poucos minutos de vocalizes específicos e sempre sob a orientação de um professor de canto que entenda do assunto.
Qualquer duvida: vanivox@hotmail.com
Usado por diversos cantores, principalmente do Rock e Metal, faz um efeito muito interessante na forma de cantar, mas deve ser usado com muito cuidado e atenção, pois é muito fácil acabar com a voz em poucos minutos.
Estilo de cantar usado por diversos cantores, principalmente do Rock e Metal como: David Coverdale (Whitesnake), Cris Cornel (Audioslave), Steven Tyller (Aerosmith) Ronnie James Dio entre outros, que faz uso de um timbre “sujo” ou “rasgado”. Normalmente enfatiza uma intenção agressiva, ou de força na interpretação das canções. Esse som faz um efeito muito interessante na forma de cantar, mas deve ser usado com muito cuidado e atenção, pois é muito fácil acabar com a voz em poucos minutos ou músicas cantando rasgado sem uso da técnica adequada.
Uma forma bem eficaz de se começar o treino do drive é o “fry” que é um exercício de fonoaudiologia para corrigir postura da prega vocal. Ele consiste em soltar pouco ar emitindo um som rouco, grave e ao mesmo tempo suave. No início é ideal cantar uma nota somente para se estabilizar a sonoridade. Já numa segunda fase, parta da nota grave e vá subindo glissando (como um motor de carro acelerando ou guitarra com slide) para começar a alcançar as notas mais agudas e estabilizar a impostação juntamente com a sonoridade. Feito isso, que não se consegue da noite para o dia, o treino do drive será uma mistura de desenvolvimento muscular e bom gosto, ou seja, escolher a hora certa de se aplicar a técnica sempre em prol da interpretação que a música exige.
Para se iniciar efetivamente o treino dessa forma de cantar é preciso um controle muito eficiente de respiração, apoio do diafragma, relaxamento de todos os músculos da laringe e controle do palato mole (final do céu da boca onde se encontra a úvula) para que a tensão não aconteça nas pregas vocais, ou seja, é preciso desenvolver as técnicas básicas do canto antes de começar o treino do drive. Costumo exemplificar de forma simples a sensação que se deve ter para usar esse recurso: Quando se enche um balão de festa e solta o ar esticando a boca do mesmo, o ar faz um som rasgado espremido enquanto sai. Então agora imagine o palato mole sendo a boca do balão. Ao invés de levantá-lo como é o usual para se impostar a voz, deixe-o baixo. Esse é o segredo. O som da voz rasgada ou drive deve resultar no palato mole e não na garganta. Pois fazer drive na laringe é suicídio vocal.
Como pré-requisito para o estudo dessa técnica é necessário um conhecimento pleno da voz e uma musculatura tanto vocal quanto respiratória bem fortalecida, pois o treino é bem puxado e no início fatalmente cansa. Os tempos de treinamento devem ser curtos, poucos minutos de vocalizes específicos e sempre sob a orientação de um professor de canto que entenda do assunto.
Qualquer duvida: vanivox@hotmail.com
sábado, 27 de março de 2010
Quer saber mais sobre Whistle register?
"Whistle Register"
Há ainda, acima do falsete, um terceiro registro vocal ("whistle register" - que é uma espécie de assobio). Quando vc o usa, suas cordas vocais ficam bem tensas de forma que elas literalmente assoviam pra produzir as notas. Muitas pessoas não conseguem atingir esse registro, Mariah o desenvolveu quando ela era bem pequena. Ele requer tensão nas pregas vocais (que você não pode sentir) e o relaxamento da região próximo (que você pode sentir). Então, pra produzir essas notas você precisa estar com a garganta bem relaxada (falar é facil...). Os que quiserem se aventurar a tentar alcançar tal registro, explorem usando volumes baixos -- tentem imitar uma gaivota ou um filhote de gato pra forçar as pregas vocais a entrarem em tal registro.
Whistle: Assovio laríngeo, é conhecido no bom português como registro de apito, onde o som é produzido por uma fenda no fechamento das pregas, daí o som é produzido pelo atrito mesmo, não pela vibração das pregas, como um assovio qualquer, só que na garganta. Ex: BERRO DE CRIANÇA E MOCINHAS DE FILMES DE TERROR (ESSES FORAM OAS EXEMPLOS DO FELIPPE)...
Qualquer dúvida entrem em contato: vanivox@hotmail.com
Você também pode deixar um coméntário e seu contato ficarei feliz em ajudar
Há ainda, acima do falsete, um terceiro registro vocal ("whistle register" - que é uma espécie de assobio). Quando vc o usa, suas cordas vocais ficam bem tensas de forma que elas literalmente assoviam pra produzir as notas. Muitas pessoas não conseguem atingir esse registro, Mariah o desenvolveu quando ela era bem pequena. Ele requer tensão nas pregas vocais (que você não pode sentir) e o relaxamento da região próximo (que você pode sentir). Então, pra produzir essas notas você precisa estar com a garganta bem relaxada (falar é facil...). Os que quiserem se aventurar a tentar alcançar tal registro, explorem usando volumes baixos -- tentem imitar uma gaivota ou um filhote de gato pra forçar as pregas vocais a entrarem em tal registro.
Whistle: Assovio laríngeo, é conhecido no bom português como registro de apito, onde o som é produzido por uma fenda no fechamento das pregas, daí o som é produzido pelo atrito mesmo, não pela vibração das pregas, como um assovio qualquer, só que na garganta. Ex: BERRO DE CRIANÇA E MOCINHAS DE FILMES DE TERROR (ESSES FORAM OAS EXEMPLOS DO FELIPPE)...
Qualquer dúvida entrem em contato: vanivox@hotmail.com
Você também pode deixar um coméntário e seu contato ficarei feliz em ajudar
Assinar:
Postagens (Atom)